Escola Villa Lobos participa do Dia Mundial do Teatro no Teatro Pedro Boéssio
No último dia 27 de março alunos e professores da EJA, da Escola Villa Lobos, participaram das atividades comemorativas ao dia mundial do teatro.
Espetáculo: Bailei na Curva (de Julio Conte) Cena: A escola (15min)
Montagem: TGB
O espetáculo Bailei na Curva é um clássico do teatro brasileiro. Retrata em três atos três décadas de história do Brasil. Com o golpe militar de pano de fundo, algumas crianças encontram na amizade o laço mais forte para seguirem suas vidas, porém os diversos acontecimentos da ditadura os levam por caminhos distintos, fazendo-os experimentar e aventurar a adolescência e fase adulta das mais diferentes formas.
A cena: A Escola.
A cena a escola retrata de forma cômica uma aula de educação sexual de uma escola privada em meados da década de 1960. oito alunos e uma freira compõe a encenação com final muito engraçado.
Espetáculo: "Kuanto Valentin?" (Núcleo de Pesquisa Teatral - SMC - 30min)
O espetáculo foi elaborado com esquetes teatrais do autor e ator alemão Karl Valentin. Esquetes que se encaixam e se desenvolvem como fragmentos de um todo, resultando em mosaicos de diferentes cenas. As situações distorcem o cotidiano e se aproximam do cômico por serem inusitadas. O trabalho de encerramento da oficina do NPT, iniciada em agosto de 2011, primou pelo jogo entre os atores e pela ludicidade em seu processo criativo, valendo-se de jogos, tais como os de roda, alguns deles levados à cena. Os textos breves do autor permitiram explorar justamente o incansável montar e desmontar de um quebra-cabeça.
Espetáculo: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Escrita em 1517, durante a transição entre Idade Média e Renascimento, o Auto da Barca do Inferno, é uma das obras mais representativas do teatro vicentino. Como em tantas outras peças, nesta o autor aproveita a temática religiosa como pretexto para a crítica de costumes.
Fragmentos do espetáculo "O Analista de Bagé" (Grupo Velho do Saco - 25min)
Um dos personagens mais marcantes de Luiz Fernando Veríssimo, o Analista de Bagé atende de bombachas e pé no chão, oferecendo o divã forrado com pelego e, como todo bom gaúcho hospitaleiro, sempre com cuia e água quente em mãos. Abre seu consultório para receber e curar seus pacientes afirmando-se "freudiano barbaridade" e não lá muito afetuoso e compassível ao tratá-los, recebendo cada um de seus sensíveis problemas- que vão de crise existencial á megalomania, de problemas conjugais á devaneios da melhor idade- com uma cômica e viril praticidade - prova disto é sua ilustre "técnica do joelhaço", criada e desenvolvida por ele. Bom humor e diversão garantidas.
